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Primeiro vieram as lágrimas. Depois a fúria.
Estava zangada comigo própria.
Uma coisa é cometer um erro e aprender com ele.
Outra completamente diferente é saber que erramos e continuar a cometê-lo.
No espaço de um milésimo de segundo tudo pode mudar.
Não devemos nunca tomar nada nem ninguém por certo.
É impossível sobreviver à mudança, porque está é constante.
Nada permanece igual, afinal de contas.
A vida em si esta repleta de mudanças,
por vezes são magnificas, outras são dolorosas
e na maioria das vezes, são ambas.
O importante mesmo é a forma como se lida com a mudança.
Isso e ter pessoas ao nosso lado que nos amam e apoiam.
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Por vezes temos de partir para sentir realmente saudades de um sítio ou de alguém.
Só assim conseguimos obter a clareza necessária para ver mais além.
Provavelmente temos de viajar primeiro para percebermos
o quanto gostamos do nosso ponto de partida.
O caminho que escolhemos é feito pelos nossos próprios passos,
nenhum outro o pode fazer por nós.
Mas ninguém mesmo, pode avançar em direcção a algo novo
se permanece obstruído pelo passado.
Metade de mim agora é assim: saudade, lembrança e vontade de te ter por perto.
E a outra metade não sabe como lidar com isso tudo.
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Aproveitei estes dias para ler e reler textos publicados anteriormente aqui neste espaço.
É uma sensação estranha de ler as próprias palavras, porém,
o tempo parece emprestar-me uma melhor objectividade á leitura.
Esta distancia capta vislumbres de episódios que outrora me marcaram.
Moldando-me também como pessoa e permitindo-me chegar cada vez mais longe.
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Quando a saudade invade o nosso coração e apenas resta um grande porque.
Fica tanta coisa por dizer. Tantas são as dúvidas que nos assombram ao cair da noite.
Gostaríamos de ser capazes de fazer recuar o tempo,
até ao instante em que tudo se desmoronou - sem êxito.
Uma vez despedaçado nunca mais nada poderá voltar a ser igual.
As marcas sejam elas visíveis ou invisíveis prevalecem.
Contudo todos nós temos o direito a uma segunda oportunidade
e o perdão é uma das mais bonitas demonstrações de amor.
Porque há sempre duas ou mais versões de cada história.
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