O sofrimento coloca-nos cara a cara com nós mesmos.
E quase nunca é um encontro formidável.
Porque por hábito ou até mesmo por comodidade,
é mais fácil ignorar as nossas falhas e apenas apontar as nossa potencialidades.
A culpa raramente é nossa, procuramos sempre a culpa em terceiros.
De modo aliviar o nosso sentimento de culpa.
Vivemos numa constante e precária tentativa de equilíbrio,
ora ocultamos as nossas imperfeições dos outros e de nós mesmos,
ora ignoramos o trabalho que temos pela frente para transformá-las em algo melhor.
A consciência tem peso.
Quanto mais conscientemente encara-mos as nossas falhas, mais difícil se torna ignorá-las.
Resta-nos apenas aceitar nos tal como somos, com todos os nossos defeitos e virtudes.